sábado, 11 de junho de 2011

ESCULTURA

   
          Iniciamos mais uma cadeira no curso de artes visuais. Escultura, com a professora Linda Suzana Maciel Poll. Como primeira atividade, nos foi solicitado a pesquisa de processos criativos e suas características dentro da história da arte. Para mim, coube o RENASCIMENTO, propício para uma Fênix. Divido minha pesquisa, sempre certa de que servirá de apoio.


























         
24/04
Pensar, planejar, executar... Então percebemos que não conseguimos realizar o imaginado.

 
Foi frustrante pra mim a aula de hoje. Consegui entender muito bem a temática e a proposta da professora, realizar uma escultura com sucata utilizando como conceito operacional a linha de pesquisa em história da arte que desenvolvemos em Power- point.
         Bem, na escultura renascentista, desempenham um papel decisivo o estudo das proporções e a inclusão da perspectiva geométrica. As figuras, até então relegadas ao plano de meros elementos decorativos da arquitetura, vão adquirindo pouco a pouco total independência. Tendo como características principais a busca pela representação do homem tal como ele é na realidade, a proporção da figura, profundidade, perspectiva, estudo do corpo e do caráter humano.
Não se inicia um trabalho artístico do nada, pelo menos aqui na academia não.
Fomos estimulados assistindo a um vídeo sobre o trabalho realizado por VICK MUNIZ, podemos encontrar muitas referências a este no you tube.
Recebemos instruções compositivas relacionadas à escultura, como da apropriação do estilo, que no meu caso será renascentista; a tridimensionalidade, não podemos esquecer que uma escultura deve ser vista por todos os ângulos; a Linha de força, nada mais que as forças básicas que compõe a escultura; Textura; Cor , a cor não pode destruir o trabalho, deverá complementar; Luz e sombra , pensar sempre as entradas e saídas de luz como elas vão acontecer.
Logo entendo a proposta da professora, realizar uma pesquisa para que possamos retirar dali nossos conceitos. Sendo assim, como não tenho interesse em trabalhar com figuras humanas, me aterei apenas à perspectiva geométrica. Começo então a riscar meu esboço na procura da forma perfeita. Foi fácil como sabia que queria formas simples, utilizei como base, o triângulo. Como o material é sucata, o jornal será a peça chave do trabalho artístico.


13.05
                       Mão na massa, opa!
                                 No concreto celular

A proposta é realizar uma escultura em concreto celular, baseados no cubismo, ou no caso neo cubismo, tendo como  temática central o amor.
Darei continuidade ao trabalho anterior, orgânico e fálico.
A busca pelo conceito é primazia, logo, busco a bebida nas fontes gregas, no teatro, nos festivais dionisíacos, nas canções fálicas.


21/05
Escultura em madeira

Tema livre... huahuahuas...
Muito difícil trabalhar com madeira, o que faz a admiração pelo artista crescer muito mais.


VEJAM FILME DOS PROCESSOS:


11/06
CONCLUSÃO
         

         Busco sempre, levar as experiências do curso de artes, para a sala de aula. Mesmo não sendo professora na área busco elementos que possam ser úteis para as minhas aulas de filosofia. Nesta vivência em escultura, muitos motes poderão ser aproveitados.
         Quando observamos uma escutura, observamos a inércia, de um artefato figurativo ou não. Dependendo do material utilizado, a frieza do elemento sobressaise a realidade. Podemos aqui fazer uma alusão de nossas vivências sociais e comportamentais.
         No meu primeiro trabalho artístico, busco representar elementos triangulares, dentro de uma perspectiva geométrica que apregoa o renascimento. Bem mais de encontro ao barroco do que o período hitórico estudado.
           A segunda atividade gera sentimentos conflituosos. Certa intolerância física a poeira, trabalha o inconsciente de forma a bloquear a operacionalidade. Porém, como a vivência social, a realização social faz com que nosso ego viva em conflito, domino os bloqueios e parto para a costrução de um elemento natural humano, que é conceituado de forma pecatória. Bebo nas fontes gregas, e embriagada pelos rituais dionisíacos construo um elemento fálico. 
          No terceiro trabalho, a questão de gosto veio a prevalecer. Materias rústicos, madeira, força. Sou posta a prova a realizar algo que não me realiza em prazer. Como diz Aristóteles, o ideal de vida humana é a busca pela felicidade. Não me sinto nestas condições, ao concretizar a atividade. Mas realizo. E ao final, me surpreendo, pois o mundo das ideias vem de encontro ao meu mundo real.
         Segundo Voltaire ter habilidade significa ser "mais do que capaz, mais do que instruído", pois mesmo aquele que houver lido e presenciado tudo sobre um determinado assunto, pode não ser capaz de reproduzir a ação na prática com êxito. Na área da educação, habilidade é o saber fazer. É a capacidade do indivíduo de realizar algo. Todo este discurso para criar coragem e dizer que eu não tenho habilidade alguma com escultura. Pelo menos por enquanto, não. Desta forma, humildemente afirmo que minha admiração  pelos artístas que desenvolvem esta linguagem artística acende com intensidade visceral.