Quero manifestar minha indignação por casos de homofobia que estão acontecendo em escolas públicas do estado de Santa Catarina. Tomo como partida, depoimentos de alunos e professores, que demostram aversão por fatos ocorridos neste último bimestre escolar.
Vemos de forma crescente uma estrutura familiar diferente, a que alguns chamam de famílias desestruturadas, onde a ordem esperada dos membros não satisfaz mais a ordem social, nem vínculos afetivos e de valores, aliás, a educação dos filhos está cada vez mais está nas mãos da escola, logo, dos professores.
Qualquer um pode dar aula, mas não é qualquer um que pode realmente ser professor. Se entendêssemos a força e o poder que temos em relação à sociedade, alguns não brincariam de lecionar. Se uma criança, não tem orientação em casa, ela vai buscar no local que espera ser confiável, a escola. Agora o que esperar de uma escola em que os próprios professores por falta de preparo, constrangem, oprimem, rejeitam, pré conceituam, e passam seus intervalos vazios a se indignar com o comportamento sexual dos alunos, ao invés de seguir o caminho da orientação.
Homossexuais existem sim, pra quem ainda não compreendeu, são homens e mulheres, no caso, meninos e meninas com uma opção de sexo diferente do que prega o tradicionalismo, o certo ou errado, não cabe ao profissional da educação julgar. Já temos muitas instituições alienantes para isso, cabem a nós a tolerância e a orientação.
Vemos de forma crescente uma estrutura familiar diferente, a que alguns chamam de famílias desestruturadas, onde a ordem esperada dos membros não satisfaz mais a ordem social, nem vínculos afetivos e de valores, aliás, a educação dos filhos está cada vez mais está nas mãos da escola, logo, dos professores.
Qualquer um pode dar aula, mas não é qualquer um que pode realmente ser professor. Se entendêssemos a força e o poder que temos em relação à sociedade, alguns não brincariam de lecionar. Se uma criança, não tem orientação em casa, ela vai buscar no local que espera ser confiável, a escola. Agora o que esperar de uma escola em que os próprios professores por falta de preparo, constrangem, oprimem, rejeitam, pré conceituam, e passam seus intervalos vazios a se indignar com o comportamento sexual dos alunos, ao invés de seguir o caminho da orientação.
Homossexuais existem sim, pra quem ainda não compreendeu, são homens e mulheres, no caso, meninos e meninas com uma opção de sexo diferente do que prega o tradicionalismo, o certo ou errado, não cabe ao profissional da educação julgar. Já temos muitas instituições alienantes para isso, cabem a nós a tolerância e a orientação.
Percebe-se que alguns nem são “gays”, se utilizam desse argumento por ser uma forma chocante de ser ouvido, compreendido, buscando um lugar no mundo e na sociedade, e lutam com seus corpos como se fossem armas, beijam como se fossem espadas. É papel da família orientar, na falta, sem demagogia, e papel sim da escola.
Somos referências para nossos alunos, eles buscam em nós muito do que serão. Se não souber o que dizer, é melhor que não se diga nada. Vamos rever nossos conceitos e até nossos valores. A história esta sendo construída diante de nossos olhos, pelas nossas mãos. Devemos compreender finalmente como verdade a tolerância e o respeito com quem é diferente do que espero, afinal, como um aluno pode ser preparado por um professor despreparado?
O verdadeiro professor ajuda a construir a identidade do aluno, sendo sujeito participativo no seu conhecimento, na construção de valores que serão fundamentais para a sua vida.
E se o salário ou carga horária, for empecilho para isso, troque de profissão e deixe de ser um profissional frustrado, amofinado, deprimido, reclamando pelos corredores, demonstrando insatisfação com tudo e todos, sendo que a verdadeiro descontentamento, inconscientemente é com sua própria conduta.
Nunca é tarde para recomeçar, o que não é admissível, é a perseguição e o consequente assassinato da estima de nossos educandos.
Fortuna da escola em que há um profissional da educação, verdadeiramente professor educador, legitimamente ético, já consciente e praticante da construção humana, merecedor de respeito e admiração dos alunos e da sociedade.
Ótimo texto!
ResponderExcluirTambém já tenho a impressão de ter lido ele antes... Será alguma citação em suas aulas? =P
Mas está ótimo o texto... Mais uma coisa para se lembrar e pensar sobre1...
Adorei o texto. Muito bom, como todos os outros!
ResponderExcluirQuem deveria dar o exemplo, é o que mais força essa situação! Porque essas pessoas só olham a aparencia. não conseguem reconheçer o carater verdadeiro!
Tembem adorei o texto.. !
ResponderExcluirisso realmente é complicado..
pessoas julgam sem ao menos conhecer ...
Beijos